quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A magia de escrever…


Mais um texto interessante nas minhas andanças pela net. Esse num site de Portugal.

A magia de escrever está em podermos viver duas vezes, em viver o que não pudemos viver, em viver mesmo depois de mortos, em viver mesmo quando não queremos, em criar, em transformar a realidade. A escrita é o melhor reflexo que podemos ter do nosso pensamento, a formas mais exacta que temos para comunicar, pois podemos escrever que coisas que não conseguimos dizer, podemos chegar onde queremos sem ter que fazer muito ruído, sem que nos tenhamos que deslocar, podemos o que queremos. Temos na escrita a forma mais livre de expressão que podemos encontrar. A maioria das coisas ficam muito mais bonitas quando escritas que faladas, foneticamente verbalizadas.
Uma coisa que tenho aprendido enquanto escrevo, mais e mais, é que os dedos costumam estar mais perto do cérebro que a própria boca e que muitas vezes sente-se neles um ligeiro toque do coração.
Não há receitas para escrever bem, isso vos garanto, escreve-se e ponto! Tudo depende, é da forma como pensamos e o que realmente temos que treinar é a nossa maneira de pensar, treinar os músculos da nossa imaginação, da nossa razão, da nossa expressão. Escrever é uma paixão, algo que pode vir a ser sufocante e extremamente prazenteiro ou não o comprovassem as minhas palavras.
O melhor da escrita é que não há nela qualquer tipo de expectativa, nada, não há nada para atingir, não há nada para superar, são dispensadas todas as metas e perfeições, não há então desilusões e qualquer leitor pode por fim encontrar na escrita a sua interpretação e no fim haverão tantas interpretações diferentes e impensáveis que superarão até a própria imaginação do autor que de critica em critica cresce e quanto menos lido for o que o autor escreve melhor, pois quanto menos lido for por todos melhor preservada ficara a mensagem original, mais próxima da verdadeira, mas não única, interpretação ficara e mais alto será o valor de cada palavra!
A escrita é onde os mudos falam alto, os oprimidos derrubam barreiras e os ressacados são génios, onde os fracos são fortes, onde o tudo se transforma em pó e o nada pode ser tudo…
Quando escrevo ninguém pode nem consegue tirar-me os meus sonhos, todos eles são reais, todos eles se concretizam, tudo é como eu quero, não há erros, não há inesperados nem imprevistos, posso ser qualquer personagem, a que quero ser naquele momento e não a que a vida me obriga a ser, onde o vento tem a frescura que eu procuro e a suavidade que realmente me acalma, onde o sol se põe às horas que quero e não às que o fuso-horário ordena, onde os meus amores não me abandonam, onde o Amor para sempre existe, onde ficamos juntos para sempre!
Um pequeno lugar que é só meu e de cada um, onde há “Respeito”, sozinho ou acompanhado…
Continua a escrever, continua a sonhar pois as nossas vidas não são mais que potes de sonhos de onde vamos tirando e tirando cada vez mais um, todos os dias…

10-01-2008
João Pereirinha

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

“Escrever é dizer o pensamento ...” (Vera Mussi)


Partindo-se do conceito de que o texto é uma ocorrência linguística falada ou escrita “ de qualquer extensão dotada de uma unidade sociocomunicativa, semântica e formal” (p.3), sempre que procuro desenvolver uma atividade que inicie um processo de aprendizagem de produção textual penso em oralidade.
A princípio acredito que o aluno deve perceber que ao falar, se colocar, expor uma idéia, contar um fato, deve fazê-lo de modo claro, objetivo, compreensível e numa linguagem que seus parceiros possam entender. Se conseguir desenvolver essa atividade de maneira participativa já na oralidade ele vai estar desenvolvendo conceitos fundamentais de coesão, coerência, intencionalidade, situcionalidade, aceitabilidade, etc, e normalmente os jovens o fazem com tranquilidade.
A partir do “falado” passar para o escrito de modo que o aluno possa perceber que escrever é tão importante (talvez mais) quanto falar num processo de comunicação.
Os princípios da textualidade só terão importância quando realmente utilizados no dia a dia de nossos jovens de forma natural e cotidiana.
Não sinto os jovens fazendo isso, para eles há uma dicotomia entre falar e escrever, e isso deve ser minimizado durante todo esse processo.
Podemos descrever uma infinidade de atividades, mas nenhuma é final, pois a cada agrupamento de alunos temos que ir mudando para atender as diferenças e desenvolvimento ali existente.
Por outro lado, durante todo esse tempo em que trabalho com nossa língua e consequentemente com a produção de texto, sinto que os alunos tendem a “travar” e uma das causas é como avaliamos o que nos é apresentado.
Sempre que me proponho a avaliar um texto, tenho como premissa lançar mão de preceitos básicos de coesão e coerência que garantam um todo significativo fazendo com que o texto atinja o objetivo proposto e se ele consegue se fazer entender pelo receptor; mas a subjetividade com que valoramos me preocupa.
Quando desenvolvo a minha atividade de corretora de concursos e vestibulares nos é dado parâmetros rígidos que de certa forma nivela a todos “por baixo” e tolhe a avaliação da criatividade, nos deparamos com centenas de textos “quadradinhos”, ou seja técnicamente aceitáveis, mas sem qualquer informação interessante, ou nova, são quase medíocres. Por outro lado, se liberarmos totalmente essa atividade poderemos nos deixar levar por incongruências indesejáveis e que podem ser fatais na aprendizagem.
Assim, eu acredito, que tão importante quanto ensinar princípios textuais, a avaliação deve ser elaborada quando da formulação da atividade e deve passar por um crivo que determine:-
- O que vou avaliar?
- Como o farei?
- O que vou considerar satisfatório?
E, principalmente, o aluno deve ter conhecimento desses parâmetros, afinal a nossa função como docente deve ser a de estimular nossos jovens e no desenvolver de todas as atividades ir aparando as arestas e proporcionando condições para que este se desenvolva numa forma continua, progressiva e articulada com tudo que estamos propondo para eles. E fundamentalmente sermos coerentes sem contradizer o mundo ao qual nos referimos. Em nossas atividades docentes, também estamos desenvolvendo um texto.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Por que escrever?

Nas minhas andanças pela net achei esse texto.
Simples e interessante!! :-)



Qual o sentido da escrita? Por que escrever? Muitas vezes, quando debruçado em uma mesa de escola, na aula de redação, o aluno pensa muitas vezes sobre um mesmo tema. E se pergunta constantemente: por que tenho que escever isto?
O princípio e motivo básico da escrita é a expressão: de um pensamento, de sentimentos, de conhecimento, de uma reflexão, etc.
Dizemos que é a exposição verbal do que poderíamos ter dito! Há coisas que precisam ser escritas e não faladas!
A escrita, então, é como o escape daquilo que está dentro de nós! Portanto, para a maioria é uma satisfação tê-la como algo natural ao homem, intrínsico.
Contudo, há aqueles que encontram dificuldades em escrever, o que quer que seja! Falta-lhes gozo pela leitura, sentem aprisionados a folha branca! A escrita é um experimento, quanto mais se escreve, mais se quer escrever! Assim também, quanto mais se lê, mais se quer expor o que aprendeu, o que pensa a respeito daquilo que leu!
Mas, se ainda assim não encontrou motivos para escrever, vejamos alguns!
Escrevemos quando estamos tristes, para desabafar, nem que seja apenas para ficar naquele pedaço de papel; escrevemos quando estamos alegres e precisamos contar o que sentimos a respeito daquela vitória conquiatada; escrevemos para contar um segredo, mesmo que seja só para o diário; escrevemos para dizer que estamos apaixonados; escrevemos para dizer que amamos alguém; escrevemos porque ficamos com saudades; escrevemos porque um amigo foi morar em outro Estado ou outro país; escrevemos para felicitar um nascimento e para parabenizar um aniversariante; escrevemos para deixar uma lembrança para alguém; escrevemos para consolar um amigo; escrevemos para encorajar um irmão; escrevemos para nos sentir mais próximos da família, e, finalmente, escrevemos porque desejamos passar em um concurso, seja um vestibular, seja para um órgão público, ou uma empresa particular.
Escrever, portanto, é um ato de conquista também! Através da escrita adquirimos objetos desejados, o que faz do ato de escrever parte importante para a realização de nossos sonhos.
E então, encontrou sentido em escrever? Leia e escreva, pois quem tem esses dois hábitos é mais ouvido, é mais apreciado e mais experiente, e portanto, sai na frente!

Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Escola Brasil

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Escrever – Um desafio?



Quando iniciei meu curso universitário na PUC fiz o Ciclo Básico, onde, além das disciplinas que eles consideravam fundamentais para a formação cidadã e científica, me ensinaram a estudar.
Nesse período me mostraram que um estudante só teria aprendido quando conseguisse que qualquer conceito ali ensinado fosse significativo para ele, era o “apreender” tomar posse do conhecimento, e essa deve ser a base para a procura de uma solução na “crise da linguagem”, aliás prefiro a “crise na capacidade de estruturar adequadamente um texto” .
Em que pese todos os problemas internos e externos da educação que se refletem no ensino da Língua Portuguesa - textos “burocráticos” , crise na formação docente, currículos ultrapassados e inadequados, a necessidade de uma escola para todos (mas sem qualidade), a classificação de textos estanques, a ênfase na correção como uma espada sobre a cabeça do aluno, os modelos perfeitos, o dom, etc, etc; o que nos falta é tornar a aprendizagem significativa e fundamental como expressão e comunicação de nosso tempo.
Como fazer isso?
Se soubesse estaria rica vendendo kit produção textual infalível, não é mesmo? Como a maioria dos docentes tenhos meus sucessos e insucessos, onde uma determinada forma de ensinar é perfeita para uma turma e totalmente ineficiente para a outra; e em alguns momentos me sinto absolutamente impotente diante da situação, e aí respiro fundo e me lembro que sou uma profissional da educação e começo a procurar outros caminhos para alcançar meu objetivo.
Pensando na proposição de Passarelli, como a escola pode deixar de ser o problema e passar a ser a solução... como uma docente “experiente” cheguei a conclusão de que se um aluno pode falar e se expressar com coerência e coesão também o pode fazê-lo de forma escrita e esse processo da oralidade para a transcrição deve ser trabalhado com ênfase na auto estima do jovem e na sua linguagem, algo que lhe seja próximo e significativo.
O nosso jovem deve perceber que escrever é tão bom quanto falar e para os mais tímidos, a melhor maneira de se expressar,
Odiaria cair nos eternos chavões que “ só escreve bem quem lê muito” ou “que só os que tem dom e criatividade se são bem” na produção textual; acredito convictamente que todos podemos nos expressar com clareza e objetividade, isso não é privilégio para poucos e como docente me cabe o papel de mediadora desse processo onde os dois lados estão apendendo sempre.

Ana Maria de Liso

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Saraswati, Deusa da sabedoria



SARASWATI, DEUSA DA SABEDORIA


Foi difícil escolher um nome de blog sem parecer piegas e estava totalmente sem imaginação para criar algo inédito.


Por outro lado, tenho paixão por mitologia e me lembrei da deusa Saraswati, deusa da sabedoria, criatividade e luz. Seu mantra ajuda a mente a mergulhar em sua própria intuição. Invocar Saraswati faz a pessoaa se sentir renovada, aberta e pronta para colocar suas idéias no "papel".


Eu acredito que esse é o papel do professor ... além de estar sempre estudanto, deve levar em conta a sua intuição como educador, se renovar constantemente e estar sempre aberto para novas propostas de trabalho.


Acredito que é por isso que estamos aqui!


Então ... mãos a obra!!!! :-)
Ana Maria